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Prosa n.º 161

Tenho o hábito de atirar as beatas pela varanda, em plena Place Falguière, quando estou apoiado nela e não passa ninguém na rua. Por isso irrita-me ver alguém ali parado quando me preparo para fazer este gesto. Que raio faz esse tipo metido no meu cinzeiro?, pergunto-me.

Julio Ramón Ribeyro, Prosas Apátridas. Tradução de Tiago Szabo.

Amanhã, sábado, 21 de Novembro, pelas 17h00, no Gato Vadio.

Comentários

Luis Eme disse…
Além de ter um mau hábito (nunca gostei de ver beatas a voar, mesmo que possam parecer pirilampos de noite) ainda era megalómano. Queria ter um cinzeiro quase do tamanho do mundo.