Comecei com “Tudo o que sobe deve convergir”. Li o conto que dá nome ao livro, uma edição de 2006 da Cavalo de Ferro, traduzido por Clara Pinto Correia.  Depois descobri a tradução, mais recente, de Rogério Casanova para a Relógio d’Água .  No confronto das duas versões apercebi-me de uma frase muito discordante e fui procurar o original .  A este ritmo, nem o lay off  chega para me divertir a sério com a Flannery O’Connor.   Ah, em “Tudo o que sobe deve convergir” o humor é o chapéu.    (...) O chapéu era novo e custara sete dólares e meio. Ela não parava de dizer «Se calhar não devia ter gasto tanto dinheiro. Não, não devia. Vou devolvê‐lo amanhã. Nunca devia tê‐lo comprado.»  Julian ergueu os olhos para o céu. «Não, claro que fez bem em comprá‐lo», disse. «Agora ponha‐o na cabeça e vamos embora.» Era um chapéu hediondo. A aba de veludo púrpura, dobrada para baixo de um dos lados, arrebitava do outro; o resto era verde e com o aspeto de uma almofada vazia. Decidiu que era menos cómic...