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Morder o isco

Enquanto o ministério de Bonaparte tomava em parte a iniciativa de elaborar leis no espírito do Partido da Ordem, e por outro lado exagerava ainda a execução e aplicação dessas leis, ele próprio só procurava ganhar mais popularidade através de medidas néscias e pueris, evidenciar a sua oposição à Assembleia Nacional e chamar a atenção para uma secreta intenção, que só as circunstâncias do momento impediam, de proporcionar ao povo francês os seus tesouros escondidos. Por exemplo, a proposta de conceder um aumento diário de uns patacos (quatro sous ) aos oficiais subalternos. Ou a da criação de um banco de crédito (a conceder sob compromisso de honra) para os operários. Dinheiro oferecido e dinheiro emprestado, era esta a perspectiva com que esperava levar as massas a morder o isco. Oferecer e emprestar, a isso de limita a ciência financeira do lumpenproletariado, do mais distinto como do mais vulgar. Nisso assentavam as molas que Bonaparte era capaz de pôr a funcionar. Nunca um pretende...

Coisas para arreliar a autora

Foi editada dois anos depois da Chantal (ajuste de contas com 1975). O Camião está encostado a O 18 de Brumário de Louis Bonaparte, de Karl Mark ( Ela diz: sabe, Karl Marx, acabou-se ). A fotografia na contracapa é do Saviem azul de trinta e duas toneladas (tão assustador como o carro assassino de Carpenter). A Ana Jotta partiu o livro de cima abaixo. E eu, com a ajuda valente do João, tomei muitas liberdades. No fundo, adoramos O Camião .