Sentei-me ao lado de uma miúda de 11 ou 12 anos que ia a ler O Mundo de Sofia e abri Democracia, do Alexandre Andrade (preparação para os festejos — vermelhos — da implantação da República). Depois da Trindade, ela perguntou à mãe o significado de centelha. A mãe — que não é portuguesa, mas fala bastante bem português — respondeu brilho. Meti-me na conversa e atirei: Faísca. Por um breve instante, fui um dicionário.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral
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