Que outra coisa fizeste na vida senão esperar a morte? É a tua maior preocupação. Debalde a arredamos: a vida não é senão uma constante absorção na morte. Então para que nasci? Para ver isto e nunca mais ver isto? Para adivinhar um sonho maior e nunca mais sonhar? Para pressentir o mistério e não desvendar o mistério? Levo dias, levo noites a habituar-me a esta ideia e não posso. Raul Brandão, Húmus . No domingo, 12 de Março, ªSede assinala os 150 anos do nascimento de Raul Brandão.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral