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Tabu

Não existe nada mais artificial do que as comparações rebuscadas que se costumam empregar para descrever uma jovem. A boca... uma cereja... Os seios, como botões de rosa... Oh, se tudo se pudesse resolver comprando no mercado um cesto de flores e frutos! E quem se apaixonaria se uma boca tivesse realmente o gosto da cereja madura? Quem se deixaria tentar por um beijo que fosse tão doce quanto um rebuçado? Caluda! Basta! Mistério, tabu... Witold Gombrowicz, Bakakai . Tradução de Rui Almeida Paiva.

Bakakai

Começo a ler a primeira edição de Bakakai em português. Tenho a impressão de estar a ler os contos de Virgilio Piñera. Ou será o contrário? Ao ler os contos do Piñera, estou na verdade a seguir a imaginação de Gombrowicz?