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A mostrar mensagens com a etiqueta Deborah Levy

Very strange

Segundo o catálogo , o único livro da Deborah Levy existente na Biblioteca Almeida Garrett é  Coisas que não quero saber . Então, O homem que via tudo , que encontrei por acaso numa das estantes, é uma espécie de espectro. Esta constatação circunstancial já é uma crítica literária — sem sujeito e, apesar de se tratar de uma imagem intangível, material e elucidativa.

Não é assim tão simples

“Tenho de falar inglês de um modo que não revele a minha personalidade”, respondeu. “A tradução é assim. A personalidade do tradutor tem de se esconder.” “Estás a dizer que te escondes dentro de todas as línguas que traduzes? Como alguém se esconde numa floresta? Encolheu os ombros. “Não é assim tão simples.” Depois riu-se. O homem que via tudo, de Deborah Levy. Tradução de Alda Rodrigues.

Fish and lingerie

DEBORAH LEVY — My father is Jewish, and his parents were Lithuanians who came to South Africa and owned a fish shop. And then my lovely grandmother Leah decided that she stunk of fish and that she would go into lingerie. I’ve always loved that mix of fish and lingerie.