Exactamente a meio do quadro, Nikias Skapinakis desenhou uma abertura. É o único ponto de fuga numa paisagem desolada, dura, intransponível. Parece a entrada de uma caverna, feita de uma matéria estranha à matéria mineral que domina o quadro. Qualquer coisa viva, orgânica, carnal. O que há para lá daquela «porta»? Um muro ou uma solução?
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral