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Anyone for cricket?

Às vezes a crítica literária marimba-se para análises e julgamentos; atira-se à matéria com tal vontade que dá origem a objectos excêntricos. A tradução do conto Bliss , de Katherine Mansfield, por Ana Cristina Cesar ou, descobri agora, os sete volumes de À Procura do tempo Perdido transformados em argumento por Harold Pinter  (com a vantagem de nunca ter sido filmado). Dr. Percepied: Well, I must be going. I have to look in to see Monsieur Vinteuil. Not in the best of health, poor man. Father: Mmmnn. Dr. Percepied: His daughter’s friend is staying with them again, apparently. Father ( grimly ): Is she? Bom, talvez já não se possa chamar a estes exercícios, crítica — mas então chama-se crítica a quê?