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A mostrar mensagens com a etiqueta Charles Simic

Empires

My grandmother prophesied the end Of your empires, O fools!  She was ironing. The radio was on. The earth trembled under our feet. Someone important was giving a speech.  “Monster!” she called him.  There were cheers, long applause for the monster.  “I could kill him with my bare hands,”  She announced to me.  There was no need to. They were all  Going to the devil any day now.  “Don’t go blabbering about this to anyone,”  She warned me.  And pulled my ear to make sure I understood. Charles Simic

Fork

This strange thing must have crept  Right out of hell.  It resembles a bird’s foot  Worn around the cannibal’s neck.  As you hold it in your hand,  As you stab with it into a piece of meat, It is possible to imagine the rest of the bird:  Its head which like your fist  Is large, bald, beakless, and blind.  Charles Simic, Selected Early Poems (George Braziller Inc., 1999)

, também como Walser.

3) "Tinha a expressão que imagino ser a do rosto do Bartleby de Melville", escreve Simic sobre Cornell. "Sua expressão no dia em que decide interromper o trabalho para olhar somente para o muro do outro lado da janela do escritório". Simic não vai além em seu anúncio de uma possível metempsicose entre Bartleby e Cornell. Só afirma que "existem homens assim em todas as grandes cidades", vagando solitários pelas ruas, envolvidos em seus longos capotes fora de moda. O olhar perdido, mas intenso, também como Walser; o longo capote fora de moda, também como Walser.  Kelvin Falcão Klein, Longos capotes
O tipo de poemas que escrevo — na maioria curtos e a precisar de ajustes sem fim — lembram-me muitas vezes partidas de xadrez. Para resultarem dependem da colocação das palavras e imagens na ordem correcta e os versos finais devem ter a inevitabilidade e surpresa de um xeque-mate executado com elegância. Charles Simic