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A mostrar mensagens com a etiqueta avenida Fernão de Magalhães
Vinha do supermercado com um saco de compras quando começou a chover intensamente. Do outro lado da avenida, umas pessoas correram para se abrigarem debaixo da pala do edifício junto à bomba de gasolina. Atravessei, mas quando lá cheguei tinham desaparecido. O vento era tão forte que virou o meu guarda-chuva ao contrário e já estava com as botas e as calças todas molhadas quando alguém abriu a porta e me chamou: — Entre, abrigue-se aqui.  Entrei. No pequeno átrio do edifício estavam seis pessoas (três mulheres e três homens) de roupas escuras, os cabelos molhados, a olhar para a chuva através dos vidros embaciados; de vez em quando diziam alguma coisa. E eu pensei: — Caramba, isto parece mesmo o princípio de um filme.