O tipo de poemas que escrevo — na maioria curtos e a precisar de ajustes sem fim — lembram-me muitas vezes partidas de xadrez. Para resultarem dependem da colocação das palavras e imagens na ordem correcta e os versos finais devem ter a inevitabilidade e surpresa de um xeque-mate executado com elegância. Charles Simic
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral