Instalaram uma prótese na perna esquerda do meu pai. O médico disse que era a única solução para ele conseguir recuperar alguma da mobilidade que perdeu nos últimos anos. Fui visitá-lo ao hospital. Contou-me que de noite tinha tido um sonho muito bonito. No sonho, corria e saltava como se fosse um miúdo outra vez.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral