As manifestações com folhas de papel em branco na China parecem uma canção da Laurie Anderson ( The End of the Moon ?) — até consigo ouvir o som do violino.
As ervas daninhas crescem no parque de estacionamento da Fartech. Isto quer dizer que os trabalhadores continuam em casa. Num futuro próximo poderá ser uma metáfora da queda subtil de um unicórnio inverossímil escrita nas páginas de um semanário de economia por um jornalista influenciado pelas imagens bucólicas da China toda poderosa.
Só estamos quatro na agência (aproximadamente vinte e cinco metros quadrados para cada um); três trabalham em casa. Venho de carro, atravesso a cidade de uma ponta à outra em dez minutos. Há pouco movimento. Na rádio alguém fala da China e diz: parece sempre domingo de manhã . Sinto-me como o Bill Murray no dia da marmota.