Tenho uma predilecção por ensaístas italianos. Deve ser qualquer coisa que há na língua e passa das palavras para os pensamentos. É fácil recorrer ao lugar comum da musicalidade, mas na verdade acho que não é bem uma questão de música, é antes da música. Talvez seja ar — como se corresse sempre um vento que nos impele para qualquer coisa?
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral