Leio no jornal que em Santiago do Cacém há um empreendimento para «nómadas digitais» onde os clientes podem «ser tecnológicos, mexer na terra e viver em comunhão com a natureza». Haverá alegoria mais grotesca do que andamos a fazer à terra? Um produto para clientes «tecnológicos» mexerem, esburacarem, violentarem.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral