Com a idade o mundo exterior começa a diminuir. Parece que tudo se torna mais pequeno, menos importante. Em sentido contrário, um outro mundo não pára de crescer dentro de nós, sem barreiras temporais, o passado completamente enredado no futuro. Tão diferente da cena final do 2001 — nem simetria, nem obras de arte, nem monólito. É mais como um campo de ervas daninhas para onde se atira um cadáver.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral