Domingo passado fui à aldeia dos meus pais colher dióspiros. Não eram muitos. Decidi aproveitar também as últimas maçãs da época, que tinham caído e estavam espalhadas pelo chão. São muito bonitas, de um amarelo lento e aveludado, com pontinhos vermelhos. Trouxe as que pude. Só em casa, ao abri-las, percebi que estavam podres. Não me arrependo do tempo e do esforço. A cor das maçãs continua magnífica.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral