Fechados em casa, de quarentena, passamos uma parte da noite a ver Beuys , que passou na televisão. Ruas cheias de gente, manifestações, ocupações, performances em espaços fechados, um debate com críticos de arte e académicos numa sala a abarrotar, toda a gente a fumar, a partilhar copos, Beuys alagado em suor. Em menos de uma semana, tudo isto parece ter-se transformado em arqueologia. Provas de um tempo longínquo. Foi ontem.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral