Na fila do supermercado, reparo num homem que tem um relógio tatuado no pulso. Creio que não me engano: os ponteiros marcam as doze horas certas. Meio-dia ou meia-noite? Uma hora marcada para sempre na pele. A hora de um encontro marcado ou apenas desejado? Com quê? Com quem?
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral