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Agora é a hora da revolta

«Podemos amar uma cidade, podemos reconhecer as suas casas e ruas nas nossas mais remotas ou mais caras memórias; mas só na hora da revolta sentimos verdadeiramente a cidade como "nossa": nossa, por ser do eu e ao mesmo tempo dos "outros"; nossa, por ser campo de uma batalha que se escolheu e que a colectividade escolheu; nossa, por ser espaço circunscrito no qual o tempo histórico está suspenso e no qual cada acto vale por si só, nas suas consequências absolutamente imediatas. Apropriamo-nos de uma cidade fugindo ou avançando na alternância das investidas, muito mais do que brincando, quando crianças, nas suas ruas, ou passeando por elas mais tarde com uma rapariga. Na hora da revolta já não estamos sozinhos na cidade.»  Furio Jesi, «Spartakus - Simbologia da Revolta». Tradução de João Coles.  VS. Editor