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Sapos & homens

O Princípio da Singeleza não se aplica a Bufo & Spallanzani. Neste romance tudo é fim, aparato e fausto. O ritmo rápido e engatilhado das sequências é uma pista falsa. Aliás, creio que Guedes, o tira, só existe com aquelas qualidades tão planas para contrastar com o multiforme Gustavo Flávio (em francês, Gustave Flaubert). Narrador e narração são exuberantes, no sentido dos pássaros que ganham cores e dimensões exageradas para as suas conquistas sexuais (ver Ronald Fisher). A questão do género policial também é um artifício, o homicídio de Delfina Delamare (em francês, Delphine Delamare) não passa de um macguffin. Conclusão: Bufo & Spallanzani não é bem um livro, mas uma aula de literatura — convém chegar prevenido. Só recebe quem dá. ——— “É apenas uma história de sapos & homens. Nada a ver com a simbologia de Of mice and men . Na orelha do livro o editor dirá alguma coisa para ilustrar e motivar o leitor. Na França, pois o livro será editado em outros países, como te