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O coração contrai-se

Qualquer trabalho usa o instrumento, polir lentes estraga os olhos, extrair carvão, os pulmões, etc. E quando nos dedicamos à literatura o coração contrai-se. Uma coisa vale a outra. Será preciso embalsamar as nossas forças para as enterrar vivas connosco? De modo nenhum. Nós devemos servir-nos delas. Uma vez mortas, cumpriram o seu dever. "A vida não vale nada se a estimarmos." Ela já está morta se não estivermos sempre dispostos a sacrificá-la. Heinrich von Kleist, carta de 20 de Julho de 1805, dirigida a Maria von Kleist (sua prima). Citada por Maria Filomena Molder, na folha de sala de O Duelo .