O dia a dia transformou-se na catástrofe única. O anjo já não precisa de olhar para o passado; basta o tempo presente, feito de ruínas instantâneas, para lhe dar aquele ar atónito de olhos esbugalhados, boca escancarada e asas abertas — a nossa figura. Depois do cântico, a extinção.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral