Nazmul Hazari, imigrante no Porto, diz a um jornalista que em Portugal talvez não se ganhe tanto como noutros países, mas «come-se bem, bebe-se bem, dorme-se bem, vive-se bem e isso é o essencial». É a ideia mais bonita que já li sobre este país: um sítio onde se dorme bem.
«Portugueses aderem em força a nova substância para dormir.» «As pessoas querem é crisântemos bonitos.» Há uma ligação misteriosa entre estes dois títulos do JN.
Quando durmo fora de casa, não durmo. Estranho tudo: o quarto, a cama, o colchão, a almofada, a luz que entra pela janela. Às vezes, quando durmo em casa, também não durmo. Estranho a casa.