Centenas de vendedores protestam à porta dos escritórios do grupo chinês Temu: «A margem de lucro bruta que a Temu nos dá com os seus preços é entre 10% e 20%, por isso, depois das multas, sangramos ». /// (...) Marcos Sousa é porta-voz da comissão de trabalhadores dessa empresa e explicou à agência Lusa o «luto» dessa comitiva: «Éramos uns 300 funcionários na fábrica e começámos a ser pressionados para sair. Neste momento a empresa já negociou a saída de 103 pessoas e agora quer alterar os horários das que sobram, para deixar de ter turnos rotativos e pagar menos pelo trabalho noturno». (...) Esse dirigente sindical defende que «não é a crise a impedir os aumentos» — nota que a Amorim está inclusivamente a pedir horas extras aos funcionários da Champcork e da Socori para atender a encomendas no período de férias — mas admite pressões desse líder mundial da indústria sobre empregadores mais pequenos. «Só ainda não chegámos a acordo porque a Amorim pressiona as outras empresas a não
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral