Um filme com tantas coisas interessantes — o mar, livros, pernas, vasos de porcelana,... — e fui logo reparar nas manchas na camisa azul de Daniel. Depois da nódoa de gordura nas calças de Pierre Wesselrin e dos salpicos de tinta nos jeans de Chloé , parece-me que há um padrão que merece ser investigado — para além da moral, ou imanente à moral? Por outro lado, isto é, se invertermos a perspectiva, talvez as manchas digam mais sobre quem as descobre do que quem as exibe? Sim e também pode ser o princípio de um novo tipo de crítica cinematográfica. Allons-y!
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral