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A mostrar mensagens com a etiqueta William Carlos Williams

so much depends upon

Ao preparar-me para a conversa com a Ana Miriam Rebelo , percebi que o sofá à porta da casa de Bete em  Juventude em Marcha é um signo com a mesma potência do carrinho de mão vermelho de William Carlos Williams. (Os dois  banhados na luz da sua ausência de explicação .)

Begin with A to remain intact

Not only is it necessary to prove the crystal but the crystal must prove permanent by fracture. Extremamente grata a Brian Dillon por me fazer descobrir An Essay on Virginia , de William Carlos Williams. Nota: O ensaio de William Carlos Williams é de 1925. Passei algum tempo a pesquisar e não encontrei referência a nenhuma tradução, nem cá nem no Brasil. Apenas citações de uma frase ou outra, no fundo como o exemplo de Dillon —  nada mais. Um texto como este e ninguém sentiu a necessidade de o traduzir? Não acredito.

No ideas but in things

that clarity and simplicity that I looked for

Li o “Manual para Mulheres de Limpeza” nas férias de natal. Não se tratou de uma leitura vulgar, havia sofreguidão e dor — usei o livro como paliativo. Até resultou bem, algumas das frases pareciam ora flechas ora bálsamos e por isso estarei sempre grata a Lucia Berlin. Mas consolo e reconhecimento não servem para escrever uma crítica. Na altura rabisquei apenas uma nota zangada sobre os textos da contracapa e ainda não sei quando regressarei a Lucia Berlin. Apenas para lhe dar mais espaço do que uma fotografia, porque ela merece tanto, fica a ligação para esta entrevista onde Lucia explica melhor essa coisa das influências (mais subtil do que a chapa cinco dos editores e de alguns críticos).  KP:  But many of the people you talk about that you’ve read don’t really seem to have influenced your writing. LB:  No, influences were young poets like Ed Dorn and Robert Creeley. In the years when I was young, the emphasis was on writers like William Carlos Williams, writing...