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A mostrar mensagens com a etiqueta O Carteirista

Take care of your belongings

No metro de Lisboa, os painéis informativos aconselham os passageiros a ter cuidado com os seus pertences. Há tanta coisa que só a mim pertence e que infelizmente não cabe na mochila ou nos bolsos. Tanta coisa que agradecia que me tirassem, sem drama e alvoroço, como no carteirista de Bresson.

Disposições morais

Voltamos sempre, ou pelo menos eu volto muitas vezes, à cena final d’ O Carteirista . Talvez seja mesmo assim, talvez seja preciso tempo e caminhos estranhos para chegar onde sempre estivemos, uma espécie de andar sem sair do sítio. Nem todos os problemas pedem uma resposta, mas sim uma disposição.

Leituras em lugares públicos (de acesso restrito)

A/C Alexandre : Na reportagem sobre o Estabelecimento Prisional de Tires, transmitida pela RTP1 na quinta-feira à noite, vi Rosa Grilo empunhar “O Processo” (nº 91 da Colecção Mil Folhas, do jornal Público) frente à câmara da televisão. Pensei que ela procurava na literatura respostas para o seu problema, pensei que a seguir ir atacar “O Crime e Castigo” (nº 55 da mesma colecção). Pensei no último plano do carteirista. Mas pensei tudo errado. Rosa Grilo explicou que o livro de Franz Kafka foi uma sugestão de um inspector que a interrogou. Neste caso, o louvor e admiração vão direitinhos para a Polícia Judiciária.