«A revolução estava morta e a reacção fincava as suas garras de abutre nos campos devastados e nas almas desiludidas. Os espíritos cultos que não encontraram amparo na fé, caíram no pessimismo. É essa imagem sombria do mundo e da vida que se projecta nas obras de Byron, de Heine, de Lermontov, de Pushkin, de Leopardi, de Musset, de Schubert, de Schumann, de Chopin e principalmente na de Schopenhauer.» (Lobo Vilela, Notícia acerca de Schopenhauer , 1939.) Resumindo, em épocas em que grassa o reaccionarismo, como esta que vivemos, carregada de cores sombrias, os «espíritos cultos» têm duas possibilidades: ou se entregam ao pessimismo ou entram para um convento.