Os direitos de autor de 1984 deviam ter entrado no domínio público este ano, este mês, hoje, por voto próprio. Empurrar a caducidade para o ano seguinte àquele em que o prazo se completa, conforme prevêm os Códigos, é deixar escapar um raccord orwelliano perfeito. Ganha a lei (“Embora eu não seja contra os piratas, esta edição é pirata”), perde o nome (Antígona).
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral