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Até que enfim!

«Houve quem não perdoasse a ironia de Camilo. Contava o jornalista portuense Oliveira Alvarenga que, à passagem do funeral do escritor pelas ruas do Porto, a caminho do cemitério da Lapa, muitos lojistas, encostados às soleiras dos seus estabelecimentos, exclamavam, respirando fundo – "Até que enfim!"» Oliveira Guimarães, O Espírito e a Graça de Camilo . Citado no programa de sala de Amor de Perdição (TNSJ, 2024)

Não ouvimos ninguém até sermos ouvidos

Tenho andado a seguir o caso do padre de Fafe, mas os artigos que vou encontrando por aí são fracos — os jornalistas não leram Camilo. No entanto, dei agora com este texto na página do Facebook da Confraria Nossa Senhora das Neves. Isto sim, é esclarecedor e faz raccord com a humidade do João César Monteiro — um documento, portanto.

Trocadilho

No Ateneu Comercial, há dois bustos a ladear a escadaria de acesso à biblioteca: um de Camilo e outro de Ramalho Ortigão. Acontece que, por descuido ou de forma deliberada, alguém dispôs o busto de Camilo no pedestal do Ramalho e o de Ramalho no pedestal do Camilo. Eis uma espécie de trocadilho que nenhum dos dois desdenharia.