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A mostrar mensagens com a etiqueta O crocodilo que voa

Luiz Pacheco — variante pedagogo e editor

Para desanuviar de tantos romances e falsos poemas atabalhoados, deitei a mão ao  Crocodilo que Voa.  Nem sabia se teria coragem para ler as doze entrevistas de seguida; achei que ia despachar a introdução, passar os olhos pelo resto e devolver. Mas não, vai tudo de enfiada, com elevada concentração e prazer. O texto do João Pedro George é certeiro, apresenta uma perspectiva sobre a obra e a vida de Luiz Pacheco lúcida e sem maneirismos (fiquei com vontade de ler  Extravagante, excéntrico, raro , de Carlos Castillo del Pino, aliás todo o livro  La extravagancia ). Conhecia João Pedro George do blogue esplanar e, mais recentemente, dos primeiros parágrafos das crónicas na revista Sábado; sempre lhe apreciei a frase firme e o pensamento solto, agora tenho de estar atenta à chegada da biografia à biblioteca (“Puta que os pariu!”, também da Tinta da China). Em relação às entrevistas, Luiz Pacheco explica muito bem o que se passa: “... eu tenho um balanço, um pé muito bem calçado de ent