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A mostrar mensagens com a etiqueta D. H. Lawrence

Os Vermelhos

- (...) Estes Vermelhos, e os da Confederação Geral do Trabalho, e quejandos... porque não fazem a sua revolução? Porque temem o resultado. Não têm medo de enforcar todos os capitalistas e outros que tais; mas assustam-se à ideia de pôr depois a máquina em movimento. Assustam-se mortalmente. - Sorriu e soltou uma risadinha. - Nada os aflige tanto como a circunstância de manter a ordem após a bernarda. Por isso nunca vieram para a rua. E nunca virão, a não ser que alguém os empurre. Assim, inventaram este estribilho: faça-se a mudança gradualmente, através de vitórias políticas. Ora isto não é revolução. Conserva-se tudo na mesma, com uma pequena diferença, tão pequenina que nem sequer se nota.   - É a pura verdade - volveu Richard. - Ninguém receia mais a revolução vermelha dos que os próprios Vermelhos. Aterrorizam-se. D. H. Lawrence, Canguru . Tradução de Cabral do Nascimento.

Selfie

In “Art and Morality,” an essay from 1925, D. H. Lawrence essentially predicts the selfie. Speaking of the new Kodak cameras, he writes: “To every man, to every woman, the universe is just a setting to the absolute little picture of himself, herself.” Dwight Garner.