Sonhei que alguém me pedia um conselho, já não me lembro bem do que se tratava, respondi que devia procurar as cores mais deslumbrantes para além da escuridão — qualquer coisa desse género. Só de manhã é que percebi que a minha resposta era igual às mãos vazias do pároco de Ambricourt.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral