Dizem que a mula de Guo Lao conseguia viajar centenas de milhas por dia sem se cansar. Ao fim da jornada, o mestre a transformava em uma gravura de papel; dobrava-a e guardava-a em uma pequena caixa ou dentro do bolso. Para fazê-la retornar à forma anterior, bastava desdobrá-la e espargir sobre ela um pouco de água. A mula ressurgia pronta para cavalgar. Marcílio França Castro.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral