Enquanto anarquista (e pessimista, uma vez que tenho consciência de que a sua contribuição pode ter apenas um valor simbólico), o escritor pode, entretanto, atribuir-se em boa consciência o modesto papel de minhoca na terra da cultura. Caso contrário, secará na aridez das convenções. Ser o político do impossível num mundo onde são muitos os políticos do possível é, apesar de tudo, um papel que me satisfaz como ser social (...). Stig Dagerman, A Política do Impossível . Tradução de Flávio Quintale.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral