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A mostrar mensagens com a etiqueta Baltasar Gracián

Três em linha

Em 1772, Diderot escreveu Isto não é um conto 1 (com Madame de Carlière e Suplemento à viagem de Bougainville ,  forma um tríptico de contos morais — quase dois séculos antes de Rohmer). No segundo conto (ah, afinal são contos), Diderot narra a história de Gardeil e da Menina de la Chaux. Por amor a Gardeil, de la Chaux larga honra, fortuna e família. A vida deles não é fácil. De la Chaux aprende grego, hebraico, italiano e inglês para ajudar o amante nas traduções. Mas um dia, sem nenhuma justificação, Gardeil abandona-a. Diderot conclui o conto dizendo que é um pouco precipitado julgar alguém por um único traço de carácter, mas que há muita verdade nas generalidades.  Em 1974, Paulino adapta a história, mas troca o título. Por influência de Baltasar Gracián , o filme chama-se  Jaula de Todos . Em 2018, Pablo García Canga filma De l’amitié , baseado num fragmento de Isto não é um conto (1772) de Denis Diderot e Jaula de todos (1974) de Paulino Viota. 1. Há uma tradu...

Correspondências misteriosas

O Oráculo Portátil de Baltasar Gracián lembra, pelo tom, o Tao Te King . Mas é possível que entre estes dois livrinhos haja analogias mais profundas, correspondências misteriosas. É uma ilusão da minha parte? Ou trata-se de uma impressão legítima? A verificar. Emil Cioran, Cadernos 1957-1972 

Economia circular

Em  Oráculo Manual y Arte de Prudencia,  o escritor jesuíta Baltasar Gracián aperfeiçoou o que chamou de agudeza : um tipo de dito de espírito em que o máximo de significado é compactado no mínimo de forma ou estilo.  Brian Dillon, Essayism: On Form, Feeling, and Nonfiction   The Art of Wordly Wisdom: A Pocket Oracle chegou a vender mais de cento e cinquenta mil exemplares ao ser apresentado como um manual de auto-ajuda para executivos. Em 1992, permaneceu dezoito semanas (duas nas primeiras posições) na lista dos mais vendidos, segundo o jornal  The Washington Post .  Wikipédia