Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta cu

Desde que o samba é samba é assim

Há uma história da Laurie Anderson sobre Thomas Pynchon muito engraçada. Ela queria fazer uma ópera baseada em Gravity’s Rainbow. Ele concordou, desde que a peça fosse escrita apenas para banjo. Parece uma história zen — quer dizer, tem o mesmo tipo de humor e leveza. Para além do divertimento de juntar Laurie Anderson e banjo na mesma circunstância, o raciocínio de Pynchon com recurso a locução subordinativa condicional é muito útil. Por exemplo, esta vontade das entidades patronais medirem a temperatura dos trabalhadores. Porque não? Desde que seja no cu.

Os vícios dos ricos

Manoel de Oliveira dizia muitas vezes que também os ricos têm alma. Lembro-me disso, não porque duvide do fundamento da existência, mas para equilibrar um pensamento menos polido de que me apercebo sempre que ando na linha 202: os ricos precisam de alguém que lhes limpe o cu.