Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Hannah Arendt
 

A forma do homem

« (...) For Arendt, it was always the world itself that provided the matter of thought. And if she turned to the authors and texts of the past to think those matters through — to literally permeate them with thought — it was not from a need for authority, or out of longing for a dead past, but because she believed, I suspect, what George Seferis expressed poetically: As pines keep the shape of the wind when the wind has fled and is no longer there so words guard the shape of man even when man has fled and is no longer there .» Thinking without a ground; Hannah Arendt and the contemporary g of understanding (último parágrafo), de Stan Spyros Draenos.

Sem corrimão

Há ainda o outro aspecto para o qual Draenos chamou a atenção... «pensamento sem fundamento» . Tenho uma metáfora que não é assim tão cruel, e que nunca publiquei, tendo-a guardado para mim. Chamo-lhe pensar sem corrimão. Em alemão, « Denken ohne Geländer ». Ou seja, à medida que subimos ou descemos umas escadas podemos sempre agarrar-nos ao corrimão para não cairmos. Mas nós perdemos esse corrimão. É assim que eu vejo a coisa. E é isso, com efeito, o que tento fazer. Da Conferência de Hannah Arendt na Universidade York, de Toronto, em novembro de 1972. Publicado como epígrafe em « Pensar sem Corrimão (Uma Antologia)». Tradução de João Moita. Relógio d’Água, setembro de 2019.