Espero que os direitos d’ O Passageiro e Stella Maris sejam caros que chegue para afugentar adaptações tipo Netflix. Não precisamos que nos mostrem a beleza de Alicia nem os tiques do Puto esquizóide. É preferível imaginá-los de um modo difuso e não finito — não é para isso que a literatura serve? A única coisa que se pode acrescentar ao díptico de Cormac Mccarthy é a banda sonora dos números de vaudeville: Tom Waits a bater em latas, a fritar bacon , etc. Isso.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral