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A mostrar mensagens com a etiqueta Thomas Pynchon

Selfie XX

Já tenho uma fotografia oficial. É burocrática e até um bocado abstracta. Serve até morrer. Copiei o método de Thomas Pynchon. Também é para isso que a literatura e os escritores servem, para nos ajudar a lidar com os desafios sociais.

Desde que o samba é samba é assim

Há uma história da Laurie Anderson sobre Thomas Pynchon muito engraçada. Ela queria fazer uma ópera baseada em Gravity’s Rainbow. Ele concordou, desde que a peça fosse escrita apenas para banjo. Parece uma história zen — quer dizer, tem o mesmo tipo de humor e leveza. Para além do divertimento de juntar Laurie Anderson e banjo na mesma circunstância, o raciocínio de Pynchon com recurso a locução subordinativa condicional é muito útil. Por exemplo, esta vontade das entidades patronais medirem a temperatura dos trabalhadores. Porque não? Desde que seja no cu.