Se juntarmos as imagens geográficas da Google (maps, earth) e as fotografias que tiramos a todo o instante (auto-retratos, gatos, comida, sexo, paisagens, etc.), conseguimos um retrato muito aproximado da nossa vida. Uma espécie de fotografia contínua (ainda ninguém registou o conceito? talvez acrescentando a palavra baixo?), omnipresente — o contrário exacto do que é a fotografia . Mais do que imagens, parecem um sinal de qualquer coisa — como os gráficos das máquinas dos hospitais que provam que ainda estamos vivos.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral