Comecei a sair na estação de Francos porque fica mais perto. Mas agora já não é uma questão de distância. Gosto daquele bocado de Tenente Valadim junto à linha que parece um beco e também a saída de operários da fábrica. Gosto da mercearia a meio que vendes sandes e cafés de cápsula aos trabalhadores da Altice como se fosse uma venda dos arredores. Depois do cruzamento com João de Deus, gosto das árvores: na esquina, a ameixoeira de folhas castanho avermelhado, carregada de frutos minúsculos; os bordos japoneses que ladeiam a porta do BPI e crescem inclinados; mais adiante, dois choupos quase tão altos como o Sheraton; ao chegar à avenida da Boavista, o jacarandá em flor.