Leio nos jornais que a paz social está ameaçada pela onda de greves que aí vem. Leio de novo: «A paz social está ameaçada.» É como se de repente os mortos ameaçassem erguer-se das profundezas das fábricas e dos escritórios, e desatassem a partir as montras dos supermercados e dos bancos. Uma onda imparável. Finalmente.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral