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Começo a ler “Diário de um Zé-Ninguém” no dia em que arranca a campanha eleitoral e esse acaso estabelece uma relação política inesperada entre as duas acções: talvez este Zé-Ninguém seja o tipo indeciso que vota ao deus-dará? Talvez seja este homem palerma e cómico e triste que determina, sem disso se aperceber, o nosso futuro colectivo? Estamos tramados — e condenados a uma farsa infinita.

Grelha de leitura

Toda a gente discorre sobre distopias conforme leu — ou ouviu dizer — no livro do Orwell e semelhantes. Custa-me a aceitar esse cenário. Quando leio os jornais, não vejo senão uma grande farsa (vertente Thomas Bernhard).