2017 está a ser um ano bom. Em pouco mais de dois meses, conseguimos partilhar com amigas e amigos, conhecidas e desconhecidos, leitores e engenheiros astrofísicos, dois livros de que nos orgulhamos até à baba: 63 histórias de Humor e 1 Poema Melancólico , de Alphonse Allais, com tradução, introdução e notas de Filipe Guerra - um dos monstros da tradução, cuja amizade e confiança nunca saberemos agradecer convenientemente -, através da Colecção Avesso , e, agora, 145 Poemas , de Konstantinos Kaváfis, com tradução e apresentação de Manuel Resende, através da nossa editora, a Flop . Não sei falar sobre Manuel Resende sem usar adjectivos. Dizer que é um dos mais originais poetas portugueses não chega. Lembrar que é um dos três ou quatro maiores tradutores da sua geração é pouco. Declarar que é um dos nossos sábios da literatura é curto. Dizer que é um dos nossos amigos mais queridos também está longe do que queremos realmente dizer. Manuel Resende fez o favor de confiar na Flop para e