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A mostrar mensagens com a etiqueta El diablo quizás

Basta leer cuentos

Tenía algo más de una hora entre  Après la reconciliation y Carrie y entré en un bar. En la pantalla de televisión, estaban poniendo una película muda. El formato estaba mal, en 16/9, pero recortando la imagen, no aplastándola, así que las expresiones de los rostros y de los cuerpos, aunque un poco recortadas, se veían bien. Me quedé fascinado. Parecía un melodrama. Un hombre quemaba la foto de una mujer. Esa mujer andaba por las calles con un bebé en brazos. Era todo muy esencial y desolador. Pensé en Una mujer de París pero no me cuadraban ni la historia ni las calles californianas. Entonces la mujer abandonó al niño en un coche y unos ladrones llegaron y robaron el coche. Ahí caí en la cuenta, debía ser The Kid . Hacía mucho que no la veía y había olvidado de dónde salía ese niño. Al poco, ya tenía Charlot al bebé en brazos y andaba intentando deshacerse de él. La situación seguía siendo terrible pero era, al mismo tiempo, muy divertida. Yo bebía y me reía. Era el único...

Um texto da noite

Esta noite sonhei que escrevia um texto sobre este filme e agora, acordado, ao tentar escrevê-lo, não sei como começar, talvez porque o texto que sonhei, o texto que queria escrever antes de adormecer, antes de o sonhar, era um texto da noite, não um texto do dia. Era um texto sobre o que se passa na solidão da noite, na solidão de um quarto. Queria escrever sobre o plano, visto através de uma janela, em que Lucien brinca com os vestidos da sua antiga patroa. Queria falar desse momento solitário e íntimo de Lucien, tão frágil, que não devia ser visto por ninguém e, no entanto, através da janela, Isabelle vê. (...)  Espiar es aprender, El diablo, quizás...

A sua parte remelosa

Ela, Tina (a personagem), Guadalupe G. Güemes (a atriz), está a fechar a porta de um armário. Quando a porta fecha, não se ouve nada. A sequência é muda. Silenciosa. É um filme feito com recursos de amadores, na segunda metade dos anos sessenta. Para um realizador dessa época, o som era um problema. Dificuldade do som directo ou do som pós-sincronizado. Neste filme há vários tipos de som e é ao realizador que cabe escolher um deles. Não podem coexistir. Há momentos de diálogo, em que ouvimos vozes. Há momentos em que ouvimos som ambiente, por exemplo, sons da rua. Há momentos em que ouvimos música. E depois há momentos em que não ouvimos nada. Quando o namorado da Tina espera impacientemente por um amigo na rua, por exemplo. E esta sequência quotidiana da Tina e do namorado depois de, pressentimos, terem passado a noite juntos, a levantarem-se, a lavarem-se, a vestirem-se, enquanto a câmara os acompanha, livre e íntima. Pode-se pensar, claro, que se não há som é por falta de meios. Ma...