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Dos jornais XXIII

«Ontem de manhã, dia de eleições, fui repescar uma grandiosa frase de Salgueiro Maia que devia estar escrita na pedra. Numa altura em que, no País, se questionava se o povo tinha instrução e capacidade de fazer as suas escolhas nas primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, o Capitão de Abril veio, numa rara entrevista em 1974, simultaneamente afastar partidarismos e resumir ao que vinha. “Não há limites para as possibilidades de opção, e se o povo quiser ir para o inferno, é para o inferno que iremos”, disse ao Expresso. (...)» Mafalda Anjos, CNN.

O estado a que chegámos!

João Bénard da Costa: (...) Num filme, como em qualquer visão, é sempre preciso olhar segunda vez porque há sempre um fundo sobre um fundo e sobre outro fundo. Diz-se, e tem-se dito muitas vezes, que John Ford é um cineasta evidente; tudo se percebe à primeira vista. Se há filme que desminta totalmente essa teoria — todos a desmentem, mas neste flagrantemente — é Liberty Valance. É preciso ver muitas vezes para chegar a ver. Se há cineasta em que o campo é o mais profundo esse cineasta foi John Ford. Estas palavras do Bénard são tão certeiras. Estou a preparar a aula da próxima terça-feira sobre O homem que matou Liberty Valance e fico espantada com coisas que nunca tinha visto, por exemplo, o corte radical entre o plano da casa de Tom Doniphon a arder e a chegada de Ranson Stoddard a Capitol City. (A economia de meios é assombrosa, como é que Ford consegue dizer tanto com tão pouco? Como é que consegue ir à raiz da realidade? Que cinema é este?) Os 16:44 minutos seguintes da ce...