Andámos nisto seis horas até que atingimos as ruínas de uma cidade abandonada e deserta. Lá, Zoto fez-nos desmontar e conduzindo-me a um poço, disse: - Senhor Alphonse, fazei-me a graça de olhar para dentro do poço e de dizer-me o que pensais dele. Respondi-lhe que via água e que pensava que era um poço. - Ah, sim? Pois estais enganado, porque é a entrada do meu palácio. Jan Potocky, Manuscrito de Saragoça . Tradução de Dórdio Guimarães.
de Cristina Fernandes e Rui Manuel Amaral